Páginas

sábado, 14 de janeiro de 2012

Senac Rio Fashion Business fecha temporada com chave de ouro com uma marca de 830 milhões de reais em negócios

Oi, pessoal!


As principais marcas presentes na 19ª edição do Senac Rio Fashion Business tiveram um crescimento de vendas superior à mostra primavera-verão, em maio de 2011. O evento obteve um aumento nas vendas de 9,2% em relação à última edição outono-inverno, chegando a R$ 830 milhões.
A Agilitá teve 15% de crescimento nas suas três linhas, com 9 mil peças vendidas na Lit, na Fabulous duas mil peças vendidas e 6 mil peças vendidas na Agilitá. “A gente já tem clientes cativos, como a marca tem vinte e cinco anos. O stand esteve sempre cheio e movimentado.” comenta Luisa Carneiro, diretora de estilo da marca.
A carioca Afghan, de Isio Feldman, registrou mais de 240 atendimentos só nos dois primeiros dias, 50 a mais que na mesma fase da edição primavera-verão e projeta crescimento de quase 30% sobre a mostra de maio. Em três dias, a cearense Cholet, de Denise Roque, vendeu 42 mil peças, 40% acima da mostra primavera-verão, que normalmente registra volume de vendas maior. A meta de comercializar 50 mil peças deve ser cumprida até o encerramento dos negócios, às 20 horas de sexta, resultando em aumento de mais de 60% nas vendas.
A Limits registrou 40% de aumento nas vendas em relação à primavera-verão, e a também carioca Aviator, que conquistou quase 20 novos clientes, ”feito expressivo num evento de negócios da moda essencialmente dominado por multimarcas voltadas ao público feminino”, afirma Sperandei. A estreante Via Mia está bastante satisfeita com o resultado das vendas e com a conquista de 40 novas cidades do Norte, Centro-Oeste e Sul.
A Botswana cresceu 10% em relação à mostra primavera-verão. A Chow conquistou novas praças no Sudeste e no Centro-Oeste. A Maria Filó abriu novas frentes em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, Bahia, ES, GO e até no Amapá. O Grupo Sacada/Oh,Boy!/Addict registrou média de crescimento de 20% também em relação à última edição, assim como a Cavendish, que, mesmo com uma linha feminina mais clássica, também recebeu 10% a mais de encomendas. A carioca Verty teve vendas 60% superiores ao inverno passado e conquistou representantes em dois novos estados: Mato Grosso e Rondônia, além do reforço em cidades onde não estava presente.
Entre as 76 pequenas e microempresas dos 15 estandes do Programa Núcleo Criativo, os destaques foram as marcas de Petrópolis e Região Serrana, de Niterói e do Sul Fluminense. As vendas do grupo Natal Pensando Moda superaram R$ 300 mil, acima das expectativas. Foram tantas encomendas de maxicolares da S Design, uma das marcas, que a proprietária Sheila Morais aumentará em 50% seu contingente de funcionários para atender aos pedidos.
Dando uma visão geral sobre a feira, Luisa Carneiro comentou um pouco sobre a nova locação “Esse espaço é muito bacana porque é na Zona Sul, é tão glamouroso quanto a Marina da Glória, mas o Jockey é mais aconchegante.” Pontuou algumas questões como falhas na infra-estrutura do lugar e problemas com a climatização. E apesar de concordar que a segmentação entre diferentes temas e a antecipação no calendário proposta por Eloysa Simão, diretora geral do evento, contribui para a melhor organização do fechamento da produção nas confecções e recebimento dos tecidos, acredita ser necessário criar um calendário “em virtude do nosso tempo, do nosso cliente, das nossas indústrias, das nossas estações.” A diretora de estilo da Agilitá acrescenta ainda que está na hora do Brasil começar a olhar para si mesmo e lançar tendências, ao invés de seguir somente o que é ditado pela moda européia e americana. 
||Laís Souza, Postadora||

Nenhum comentário: